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segunda-feira, 28 de agosto de 2023

felicidade-coletivo-artístico

1. A infelicidade não é circadiana e não é eterna. Não é como o sol e lua, sob nosso assentimento de que estarão postos ao céu em suas respectivas horas e suas variadas formas. A felicidade eventualmente se apresenta ao indivíduo feito fagulha ou raio, sem preâmbulos àquele que conforta. Ao menos, firmam-se momentos de pausas cálidas para refrescar o bicho diante do mundo.

2. A polícia da mente me ronda de tempos em tempos com a ideia de um coletivo artístico. Venha! Vamos montar um coletivo artístico. 

    A verdade é que isso surge da certeza de que, no bloco do tabuleiro em que me deixaram - o aqui e agora -, vivo de pequenas ideias que não têm certeza de como devem ser feitas. Falta o profissional, o exterior, o lapidado e o técnico: todos juntos em menores ou maiores quantidades dependendo do tema sob os holofotes. Ao coletivo, em específico (que vem e volta com projetos natimortos ou de pequena e despreparada vida), imagino uma equipe multidisciplinar de direção criativa, junto e não substitutivo à vontade há muito falada aqui de ser abarcado em uma mentoria laboral. Todos fazem tudo, com cada um em cada tempo tendo mais experiência sobre determinado obstáculo que apareça no caminho. É para a tipografia, para o vídeo, para a foto, para o site, para a música, para a mídia, para o dispositivo, para a publicidade. E que não esteja limitado a esses: é um coletivo artístico porque se espera, por si, a capacidade de se ilhar da mesa de produção e fazer coisas especiais e únicas às suas vontades artísticas.

    Repete-se o problema: não faço ideia de como isso se vinga. É a vontade o suficiente para realizar alguma coisa neste mundo?